Na Associação de Capoeira Identidade Cultural temos um padrão quando o assunto é formação e posição da bateria e deve ser seguido em todos os centros de treinamentos. Quanto a formação, a bateria oficial deve ser composta por três berimbaus (gunga, médio e viola), atabaque e pandeiro sendo aceito instrumentos complementares como agogô e reco-reco. Esses últimos sempre que possível, devem estar nas mãos de crianças, devidamente orientadas por um maior. Essa é uma forma de introduzi-las na bateria.
Quanto a posição, é imprescindível que o gunga fique ao lado do atabaque. Isso por que como o atabaque tem som forte, o tocador deve se manter alerta para nunca ultrapassar o gunga. Estando um do lado do outro, é muito mais fácil manter a harmonia da bateria pois os tocadores podem se comunicar com facilidade, tanto visual como verbalmente.Do ponto de vista da bateria, da esquerda para a direita, a formação deve ser a seguinte: atabaque, gunga, médio, viola e pandeiro. Os instrumentos complementares como agogô, reco-reco e outros podem ser posicionados tanto ao lado do pandeiro quanto do atabaque.
Quanto ao canto, Mestre Pinguim orienta, como procedimento da Identidade, que o cantador esteja sempre tocando um instrumento, seja ele qual for. Apenas em ocasiões muito específicas essa regra é liberada.
Ele também orienta que o cantador evite ao máximo cantigas de demanda e ofensas nos Centros de Treinamentos. Isso para que não se acostume com a cantiga no repertório e por descuido a reproduza em algum evento ou roda, o que pode causar desentendimentos desnecessários.
Formação e Posição da Bateria na Identidade Cultural
Reviewed by Paula Lopes
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12:40
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